Nada lhe posso dar que já não exista em você e sim acrescentar. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é o fundamental para se abrir as portas do conhecimento.
Língua Portuguesa!
Ingredientes: muitos erros, bastantes dúvidas e uma mão cheia de reflexões. Juntam-se esclarecimentos, correções e sugestões em quantidade generosa. Tudo polvilhado com bom humor. Porque queremos partilhar a nossa maneira de saborear a língua!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Feliz dia das mães!
Doces recordações!
Quando eu era bem pequeno
Ainda era neném Eu morava dentro da sua barriga E queria muito lhe conhecer Eu ficava pensando Como será que você era Se era magra ou fofinha Se era azul ou amarela Você me dava carinho Você me dava atenção Passava a mão na barriga E aquilo era muito bom Eu vivia andando por aí Com você pra todo lugar Porque você é muito dinâmica Não é de sentar e parar O esquisito era quando Aquele médico passava um gelzinho E queria, curioso, Ficar olhando meu rostinho Nessa hora eu tinha vergonha E até virava de lado - Ei dá licença, olha pra lá Não vê que eu estou pelado? O tempo passou e eu Fui ficando maiorzinho E aí dentro, que era tão gostoso, Começou a ficar apertadinho Então eu fiquei sabendo Que era hora de nascer Fiquei naquela dúvida Mas eu queria te ver Papai do Céu tinha falado Que um anjo eu ia ter Mas esqueceu de dizer Que esse anjo era você. “Mãe”: que nome lindo o teu!
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar, Dai-me esta graça que vem do amor. Mas, antes do ensinar, Senhor, Dai-me o dom de aprender. Aprender a ensinar Aprender o amor de ensinar. Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor. De aprender sempre. Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar. Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe. Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade. Que meus conhecimentos não produzam orgulho, Mas cresçam e se abasteçam da humildade. Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas, Mas animem as faces de quem procura a luz. Que a minha voz nunca assuste, Mas seja a pregação da esperança. Que eu aprenda que quem não me entende Precisa ainda mais de mim, E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor. Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender, Para que eu possa trazer o novo, a esperança, E não ser um perpetuador das desilusões. Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
Antonio Pedro Schlindwein
Inclusão, pense nisso!
Momento de reflexão!
A VOLTA DO VELHO PROFESSOR
Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou à Terra e, chegando a sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas, as ruas pretas, passando uma sobre as outras, com uma infinidades de maquinas andando em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, rádio, metro, televisão...); os cabelos de algumas pessoas pareciam com os do tempo das cavernas... e as roupas deixaram o professor ruborizado.
Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou um susto com o padre que já não rezava mais em latim, com o órgão que estava mudo e com um grupo cabeludos tocando uma música estranha.
Visitando algumas famílias, espantou-se com o ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola - e, finalmente, sentiu um grande alivio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as cadeiras uma atrás da outra, o professor falando, falando e os alunos escutando, escutando, escutando...
E HOJE, SE O VELHO PROFESSOR VISITASSE SUA ESCOLA, COMO A ENCONTRARIA?
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia é uma doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de pronunciar-se palavras grandes ou complicadas. Contém 33 letras.
Anticonstitucionalissimamente, com 29 letras, é a quarta maior palavra do nosso idioma. O maior advérbio da língua portuguesa descreve algo que é feito contra a constituição.
Oftalmotorrinolaringologista, o especialista em doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta, ocupa o quinto lugar deste ranking, com 28 letras.
Inconstitucionalissimamente ocupa sexto lugar. O advérbio, com 27 letras, é um sinónimo de anticonstitucionalissimamente. É tida geralmente como a mais longa palavra de língua portuguesa pelo Guinness Book of Records. Possui 27 letras e é um advérbio que designa o mais alto grau de inconstitucionalidade.
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